Ômicron é uma variante do SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-19. A variante foi detectada originalmente na África do Sul no dia 24 de novembro de 2021 e desde então vem gerando um forte sentimento de alerta em todo o mundo.
Pouco tempo depois da descoberta diversos países endureceram seu protocolo de imigração. O grande temor desta nova variante é o seu grade número de mutações e, até o momento, pouco se conhece sobre a ação dessa variante.
Em menos de um mês dezenas de países já detectaram casos da ômicron, inclusive o Brasil. De acordo com o ministro da saúde, neste momento, há 11 casos confirmados no país: 5 no estado de São Paulo, 2 no Distrito Federal, 2 no Rio Grande do Sul e 2 em Goiás.
Nesta segunda-feira, dia 13 de dezembro a primeira morte no mundo causada pela ômicron do corona vírus Sars-CoV-2 foi confirmada pelo ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Não foram divulgados mais detalhes sobre a vítima.
O ministro destacou que é preciso abandonar a ideia de que a variante não é perigosa, mas é necessário conscientizar que a velocidade com que ela se espalha é muito alta. Pontuou ainda sobre a importância de vacinar a população com as doses de reforço.
Segundo o ministro de saúde do Reino Unido, Sajid Javid, se o contágio continuar nesse ritmo em breve a ômicron irá superar a delta, já que os novos contágios pela nova cepa já são em torno 40%.
"Com esse ritmo, a Ômicron é destinada a superar muito rapidamente a Delta, virando a dominante", disse Sajid Javid
O Reino Unido foi um dos primeiros países do ocidente a afrouxar as medidas sanitárias e agora vive novamente uma assustadora onda de contágio e mortes, mas ainda assim em patamares mais baixos que os picos já vividos.