Em uma entrevista coletiva, o principal porta-voz do pentágono, o general Patrick Ryder, disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, falou com Trudeu sobre a importância de encontrar os destroços dos objetos não identificados.
“Os líderes discutiram a importância de recuperar o objeto para determinar mais detalhes sobre sua finalidade ou origem”, disse Ryder.
O general disse que enquanto as autoridades canadenses conduzem suas operações de recuperação, o FBI já trabalha “em estreita colaboração com a Real Polícia Montada do Canadá”.
No último sábado, um balão chinês que estava transportando equipamentos de espionagem foi abatido na costa da Carolina do Sul, sobre o Oceano Atlântico, por aviões de guerra dos Estados Unidos. O balão estava sobrevoando os EUA, e também o Canadá, durante pelo menos sete dias.
Já na sexta-feira, os EUA derrubaram um segundo objeto não identificado que voava sobre o Alasca. No sábado não foi diferente e um terceiro objeto foi abatido pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, da sigla em inglês), disse o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
O trabalho para recuperar o objeto destruído na sexta-feira nos EUA foi anunciado ontem e quem está conduzindo as operações militares e de recuperação é a polícia federal dos EUA, por meio do escritório de Deadhorse, no Alasca.
O objeto ainda não identificado foi abatido por um caça F-22 na sexta-feira, mesmo com as condições climáticas árticas, incluindo vento frio, neve e luz do dia limitada.
Os canadenses concentram seus esforços em um trecho supostamente congelado do mar de Beaufort, localizado extremo norte do país, onde o objeto supostamente teria caído.
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